O maior problema da erosão em áreas cultiváveis consiste na eliminação da capa superficial do solo, importante por seu conteúdo em matéria orgânica e frações minerais finas, garantindo a nutrição de suma importância para os vegetais. As consequências da erosão do solo não se limitam a quantidade de solo perdido e sim devido o que essas perdas tem reflexos na degradação física e na perda de fertilidade do solo, sendo a erosão laminar um exemplo evidente deste contexto.
Existirá um momento crítico em que a erosão reduzirá a capacidade de produção de biomassa vegetal, diminuindo consequentemente a proteção do solo. As perdas de solo por erosão variam com a intensidade, de acordo com o uso da terra.
Com o aumento do uso de novas técnicas e tecnologias pelas atividades agrícolas houve também o aumento da degradação ambiental e por serem tais atividades de suma importância para a sobrevivência humana necessita-se rapidamente de respostas científicas que possam evitar a persistência no erro do atual modelo de produção, do ponto de vista ambiental e sugerir respostas para um desenvolvimento mais harmônico com o meio ambiente. O Processo erosivo mostra-se mais veloz que as atuações humanas em tentar contê-lo.
As transformações antrópicas com a finalidade de usufruir de condições ambientais propícias ao uso agrário ou urbano causa a militância da capacidade de utilização do solo, porque esgota os recursos naturais e degrada o meio físico, sendo assim, surge a necessidade de uma planificação territorial, que tem como objetivo a organização do espaço físico de modo que a utilização da terra seja compatível com as potencialidades do mesmo.
O conceito de planificação vem justificado pela necessidade de utilizar o solo como recurso natural de forma a atender a sua capacidade de uso, observando- se sempre a conservação do entorno, objeto importante no equilíbrio ecológico de um território, conforme a “Declaração do Meio Ambiente”, da ONU: Os recursos naturais da terra devem ser protegidos para o benefício de presentes e futuras gerações através de uma criteriosa planificação. A capacidade do solo de produzir recursos renováveis deve ser mantida e quando possível restaurada e melhorada. Uma planificação racional constitui ponto essencial na solução de conflitos que se apresentam entre a necessidade de desenvolvimento e a necessidade de melhor proteger o meio ambiente.
A planificação de uso parece constituir o instrumento mais adequado para desenvolver essas questões com a utilização racional das terras e a conservação do meio ambiente. O objetivo da planificação é também tentar resolver conflitos causados pela competição entre usos naturais. A planificação deve considerar a dualidade atividade/meio respeitando uma relação adequada entre a demanda e a oferta. Para estabelecer um sistema ou prática de manejo de terras deve ser acompanhado de conhecimento prévio adequado do recurso terra e do estado atual e possibilidades de degradação do mesmo, levando assim a uma avaliação do potencial das terras, baseados no clima, solo, topografia e condições socioeconômicas do território a ser planificado.
Com isso poderão ser identificadas e definidas áreas com limitações específicas para a produção de cultivos ou implantação de outras atividades realizando assim uma planificação adequada evitando efeitos ambientais adversos, perdas econômicas e conflitos sociais. Os estudos de planificação devem levar em conta também a possibilidade de usos diferentes do atual e das limitações que impõem para cada um deles. Inclui-se como uma dessas limitações a degradação das terras, consequência da erosão acelerada.
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